A Madeira de Luís Sena-Lino

A Essential perguntou ao Diretor de Marca e Comunicação da NOS Madeira o que faz a Madeira ser "sua".

 

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São contraditórios, mas sentidos por um ilhéu; a alegria e o sufoco.

A ilha é sempre a casa de onde partimos, aonde voltamos, onde crescemos, errámos, rimos e existimos. A natureza é sentida pelo mar, esse elemento maior que nos rodeia e que nos molda o temperamento e nos chama a todo o momento. O mar por lazer, por companhia, como porta de saída, é algo que nenhum ilhéu menospreza no sentir e na condição.

A montanha. Num tão breve espaço de território nacional, qual iceberg em pleno Atlântico, a Madeira é casa para inúmeras espécies endémicas, na fauna e na flora, que nos tornam verdadeiramente únicos e constituem uma reserva ambiental de um valor incalculável, infelizmente desconhecida por muitos madeirenses.

A Festa. A Madeira tem festa todo o ano, mas a “festa” vive-se em todo o mês de Dezembro. Por um conjunto de circunstâncias o Natal Madeirense é há muito tempo uma celebração especial, onde para além de tradições e memórias, todos os semblantes estão mais abertos, mais felizes e mais próximos.

Há todo um ambiente em Dezembro na Madeira que se constitui no único momento de férias em que cá ficar é melhor do que sair.

A ilha é também uma espécie de privação, um sufoco por vezes. É para onde se vem ou de onde se sai, jamais local de passagem. Desligados da Europa geograficamente ficamos mais longe de muito que, de alguma forma, nos escapa.