Factos e Histórias

Alguns dos mais famosos factos e histórias do Arquipélago da Madeira.

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A passagem de Napoleão pela Ilha

Foi no dia 24 de Agosto de 1815 que, após o término das guerras napoleónicas, Napoleão Bonaparte passou pelo Funchal a caminho do seu exílio na distante ilha de Santa Helena. Ao antigo imperador foram oferecidos alguns livros, frutas frescas e uma pipa do melhor que a Madeira tinha para oferecer na altura: o vinho Madeira. Após o falecimento de Napoleão, e visto que a pipa não tinha sido aberta, os comerciantes do Funchal requisitaram para que fosse devolvida. A pipa foi devolvida e o seu conteúdo foi dividido por várias ilustres famílias madeirenses que, ainda hoje, orgulham-se de possuir tão valioso néctar.

O ataque corsário

A 3 de Outubro de 1566, corsários fraceses atravessaram toda a baía do Funchal sem que uma bala de canhão fosse lançada. A população então rezava para que os piratas reais estivessem apenas de passagem ao largo da ilha. Não poderiam estar mais enganados: Os corsários, liderados por Bertrand de Montluc, atracaram na Praia Formosa e atacaram a capital madeirense pelas costas da cidade. Durante um mês, igrejas e outros espaços que possuíam algo de valor foram vítimas de vandalismo e pilhagem naquele que foi um dos maiores saques de que a ilha foi alvo.

A lenda de Machim

Segundo a lenda, entre o final do século XIV e o início do século XV existia em Inglaterra um jovem chamado Roberto Machim, cavaleiro da corte do rei Eduardo III de Inglaterra. Estava apaixonado de uma dama inglesa, Ana de Arfert. Apesar do amor ser correspondido, a dama estava destinada a casar-se com um nobre. Para fugir a essa premissa, decidiram fugir de barco para o norte de França. Após uma tempestade, as correntes do Atlântico terão levado o jovem casal para a Ilha da Madeira, tendo provavelmente desembarcado em Machico. A paixão digna de uma peça de Shakespeare pouco durou. Depois da viagem, a saúde da dama estava debilitada sendo que morreu após alguns dias. Machim, afectado pela morte da sua amada, morreria pouco tempo depois. Aqueles que os acompanhavam na viagem terão erguido uma cruz com a breve história do casal. A lenda refere que quando os descobridores portugueses desembarcaram naquela enseada, baptizaram a baía com o nome de Machico, em homenagem a Machim, e ergueram no local da cruz a primeira capela da ilha.