Do topo do penhasco

A Estalagem da Ponta do Sol é um lugar único, que combina a beleza da paisagem com o caráter único de um design hotel.
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A vista é única! Mais de 180 graus com a extensão do mar e quase toda a costa, na zona oeste da Madeira. Faz lembrar a proa do navio. E de facto projeta-se no oceano como um promontório.

Este miradouro pode muito bem ter sido a razão pela qual esta localidade da Madeira se chama de Ponta do Sol. A Estalagem da Ponta do Sol é um hotel que tira partido da localização, que a eleva sobre a vila e sobre o mar.

Quase todos os recantos têm vista panorâmica, seja da esplanada do bar, da parede envidraçada do restaurante ou das piscinas, a exterior, ou a interior aquecida. Também o jacúzi se debruça sobre o oceano, ou a banheira de hidromassagem, assim como as espreguiçadeiras do miradouro, que convidam ao repouso.

A Quinta da Rochinha é uma propriedade do século XIX, construída para ser a sede da “Georgi & Cª”, empresa que geria o comércio da cana-de-açúcar. A localização, num penhasco sobre o cais, permitia um maior controlo da atividade económica.

A partir de meados do século XX a quinta teve vários donos, até que um grupo de amigos do Funchal decidiu ali construir uma casa de férias, projeto que acabou num hotel, aberto em 2001.

Os edifícios, típicos de uma propriedade rural madeirense, foram mantidos, adaptados à nova função e integrados numa arquitetura contemporânea, de onde se destacam dois edifícios principais, de linhas retas, minimalistas, que acompanham o declive da propriedade. Por tudo isto a Estalagem da Ponta do Sol faz parte da exigente marca Design Hotels.

O acesso ao hotel e a ligação entre edifícios é feita por pontes elegantes, que além da beleza da arquitetura são lugares interessantes para apreciar a vista.

O resto do mundo está lá em baixo. Mas é um mundo tranquilo este, da vila da Ponta do Sol, onde não há lugar para a agitação das grandes localidades e onde a vida se faz de forma simples.

Na Estalagem da Ponta do Sol o amanhecer e o anoitecer têm muito significado, ou não fosse este um dos melhores lugares da Madeira para apreciar estes fenómenos, ou para banhos de luar já que as piscinas estão abertas 24 horas por dia.

O restaurante é um lugar acolhedor, em que a carta apresenta propostas com muita criatividade, com uma inspiração mediterrânica, onde não faltam pratos vegetarianos. A carta de vinhos é completa, privilegiando os vinhos portugueses. O serviço é simpático e dedicado. Existem ainda dois bares com vista panorâmica.

O hotel foi pensado como um lugar de escape. E convida a deixar stress do dia-a-dia lá fora. A oferta de serviços foi pensada para isso. Não falta Spa, um ginásio, sauna, banho turco, ou uma sala para yoga e meditação.

Aqui o ambiente descontraído faz a identidade. O hotel também aposta na diferença e na diversidade. Exemplo disso são os eventos organizados. Os Concertos L, que trouxeram à Madeira diversos artistas com sons alternativos, numa visão abrangente da world music, ou o MadeirDig, festival de música digital.

Grande parte dos 55 quartos e suites tem vista para o Atlântico. A partir dos restantes é possível apreciar os bem cuidados jardins.

O branco é a cor dominante nas paredes, até nos quartos. A luz e a natureza fazem o resto. A decoração acompanha a leitura minimalista do espaço. O designer de interiores Carvalho Araújo projetou mobiliário em madeira, com linhas simples, sem nada de supérfluo.

Exageros, só mesmo na beleza da paisagem que faz a magia do lugar!