Na atualidade é conhecido por Nini Design Centre, a mais recente encarnação de uma das mais marcantes edificações do Funchal
A fortaleza do Ilhéu, também conhecida como Forte de Nossa Senhora da Conceição, no chamado Ilhéu Grande, na Pontinha, surgiu para melhorar a defesa do Funchal e do comércio no porto de ataques de piratas.
A necessidade de construção de uma fortaleza existia desde meados do século XVI, mas só 100 anos mais tarde, em 1654, as obras avançaram de facto, com uma planta da autoria de Bartolomeu João, mestre-de-obras-reais. A fortaleza, inicialmente circular, funcionava como registo da entrada de embarcações no porto do Funchal.
Em 1670 a guarnição da fortaleza pede a construção de uma capela, que é edificada junto com uma cisterna em 1687. Em 1703 é determinado que se dê uma nova forma ao forte, para albergar mais peças de artilharia.
Em meados do século XIX, são feitos melhoramentos e é construído um grande paiol e instalado um guindaste. No final do século, a ampliação da muralha do porto liga o ilhéu à Madeira. E já no século XX, com as obras de ampliação do porto, entre 1934 e 1939, o interior do ilhéu seria perfurado, ficando um túnel que ainda hoje permite o acesso ao restante molhe.
Na década de 1950 o forte é ocupado pelas transmissões militares que ampliam alguns dos edifícios existentes, as casernas e o edifício do comando, função que cessa a meio da década de 1970, marcando o fim do longo percurso militar da fortaleza.
Em 1992 o edifício é entregue à Região Autónoma da Madeira que lança um projeto de recuperação da autoria do arquiteto José Luís Meneses, vencedor do prémio de Recuperação do Património, da Câmara do Funchal, em 1998.
Nessa altura funcionou ali um restaurante, o primeiro de vários conceitos para explorar o espaço, entre restaurantes e espaços de diversão noturna.
A mais recente obra de reabilitação deixou o ilhéu com o aspeto que tem hoje. Parte das fases anteriores da construção foram preservadas.
No local funciona o Design Centre, da conceituada artista e designer de interiores madeirense Nini Andrade Silva, que inclui área de exposições e um restaurante. A vista é uma das mais privilegiadas para o Funchal. Permite apreciar toda a baía e o anfiteatro que tornam o Funchal uma cidade conhecida.
A necessidade de construção de uma fortaleza existia desde meados do século XVI, mas só 100 anos mais tarde, em 1654, as obras avançaram de facto, com uma planta da autoria de Bartolomeu João, mestre-de-obras-reais. A fortaleza, inicialmente circular, funcionava como registo da entrada de embarcações no porto do Funchal.
Em 1670 a guarnição da fortaleza pede a construção de uma capela, que é edificada junto com uma cisterna em 1687. Em 1703 é determinado que se dê uma nova forma ao forte, para albergar mais peças de artilharia.
Em meados do século XIX, são feitos melhoramentos e é construído um grande paiol e instalado um guindaste. No final do século, a ampliação da muralha do porto liga o ilhéu à Madeira. E já no século XX, com as obras de ampliação do porto, entre 1934 e 1939, o interior do ilhéu seria perfurado, ficando um túnel que ainda hoje permite o acesso ao restante molhe.
Na década de 1950 o forte é ocupado pelas transmissões militares que ampliam alguns dos edifícios existentes, as casernas e o edifício do comando, função que cessa a meio da década de 1970, marcando o fim do longo percurso militar da fortaleza.
Em 1992 o edifício é entregue à Região Autónoma da Madeira que lança um projeto de recuperação da autoria do arquiteto José Luís Meneses, vencedor do prémio de Recuperação do Património, da Câmara do Funchal, em 1998.
Nessa altura funcionou ali um restaurante, o primeiro de vários conceitos para explorar o espaço, entre restaurantes e espaços de diversão noturna.
A mais recente obra de reabilitação deixou o ilhéu com o aspeto que tem hoje. Parte das fases anteriores da construção foram preservadas.
No local funciona o Design Centre, da conceituada artista e designer de interiores madeirense Nini Andrade Silva, que inclui área de exposições e um restaurante. A vista é uma das mais privilegiadas para o Funchal. Permite apreciar toda a baía e o anfiteatro que tornam o Funchal uma cidade conhecida.